quarta-feira, 29 de maio de 2013



Eu e minha mania de me foder..

Existia uma moça, do tipo normal, não tinha nada de especial, conversava sozinha, tinha uma vida medíocre, detestava barulho em excesso, mas adorava sorrisos e gargalhadas daquele tipo que sai lá do fundo do diafragma (?), essa menina nada especial, com uma vida medíocre e apaixonada por sorrisos, tinha a feia mania de se enamorar por aquilo que lhe era impossível,  era o carinha que morava em outra cidade ou era uma flor que estava no terreno do vizinho ou a porra de uma palavra que passava junto ao vento.

Às vezes ela também tinha vontade de pegar um caderno, e escrever e escrever, mas ultimamente quando fazia isso não saia nada. Achou que estava oca.

Ela também acreditava que toda  relação  a atrasava para viver as experiências mais espontâneas e talvez os minutos mais legais de sua vida, por isso,preferia  se ater ao segundo, do que pensar  como seria o resto de sua vida com alguém, que no final das contas, nunca a entenderia.

Pensando nisso, ela chegou a conclusão que entendia o tal do amor platônico. E que nem era falta de coragem, era só um tipo de alegria, que vai sem ter que fazer, dizer ou  viver algo, e se não fosse nada daquilo, ela iria viver do msmo jeito, e ngm se machucaria, mas isso poderia  ser solitário.. e é preciso saber conviver com a solidão.

Ela também acreditava que ser tão  pequena diante de algumas situações, a cansava, e que se perdia tentando se encontrar, mas talvez ela só queria se perder mesmo, mas ficar perdida seria um tédio.
 Então, tinha um outro lado dela que achava que ela não estava perdida coisa nenhuma, pois segundo esse outro eu, ficar perdido nunca é tedioso, poderia ser cansativo, mas tedioso não.porque vc sempre estaria em movimento, procurando onde se firmar, mas daí veria que nem era nada daquilo e partiria novamente. Seria cansativo por isso, pelo partir constante, e a parte boa disso é que sempre se "veria vários lugares durante a andança".
por fim ela aceitou que não se importaria de viver em uma busca eterna.. seria cansativo, mas imagine os lugares que ela conheceria pelo caminho?

essa menina nada especial com uma vida medíocre e apaixonada por sorrisos, e que tinha a feia mania de se enamorar por aquilo que lhe era impossível, chegou  a conclusão, que era aquele tipo de pessoa que vc pega pela mão e diz, vem , e ela vai, mesmo sem saber onde é, se vai demorar ou que vai ter lá..

Na verdade essa menina nada especial, com uma vida medíocre e apaixonada por sorrisos, só era idiota pra caralho.

domingo, 26 de maio de 2013

A conversa que virou história, a história que virou conversa




Ele: Eu também não te entendo muito, eu não me entendo, você se entende muito. Faça uma força maior de saber de você o que sente.

Eu: Eu mesma não me entendo. Uma hora ta tudo bem, noutra quero morrer. Isso é muito ruim. É muito ruim quando o seu humor entra em conflito a todo instante, é  cansativo. Você acaba pirando. Porque é isso que acontece comigo, agora eu to bem, passa dois minutos eu to mau. Tem horas que eu não dou mais confiança, mas tem vezes que me pega de jeito.

Ele: Eu penso que eu sinto muitas coisas, é difícil de administrar. Eu tento te entender por que eu gosto do desafio, uma vez você disse: "ninguém me entende, poucas pessoas me entendem", foi eu escutar isso e então cair na onda de tentar de entender. Percebi que é uma tarefa difícil já que nos próprio não nos entendemos. No mais,  eu estou muito distante de você, em quase tudo,  não consigo me perceber em você, Isso torna a missão mais complicada.  Você é uma sujeita misteriosa, queria ter um pouco disso dentro de mim.

Eu: Claro que somos pessoas diferentes, com sentimentos diferentes, e experiencias diferentes. Uma coisa pode me atordoar  e para  você aquilo não passa de uma besteira qualquer. O que aflige o nosso vizinho nunca é importante o bastante. É coisa da cabeça dele, ele inventa tudo, e faz tempestade num copo d'água.

Ele: Você é como um abra de artes, como um quadro surrealista, faz tempo eu fico olhando e não acho um ponto de ordem, um sentido. Não consigo ver o todo, somente partes. Acho que minha sensibilidade me atrapalha e é isso que eu quero começar a trabalhar. Na verdade você não tem um ponto de ordem, é avassaladora, você é o que te agrada. Esse mistério não revelarei agora.

Eu: Eu sou eu... Em uma moldura simples é claro. Sou aquilo que se vê.(8)

Ele: Fico triste em pensar que posso perde minha protetora, logo agora que você é uma vencedora, capaz, uma lutadora. Acho que você é mais do que podemos ver. É que ainda não sei ver, estou aprendendo agora a perceber que posso perceber. Gosto de estar perto de você, de escutar você falando. Igual lá em Angra ficou  me explicando e eu tentando entender. Não sei se entendi, nada é muito certo, exato? Acho que é esse seu jeito que faz com que as pessoas prefiram está em um abismo com você. No mais, acho que as pessoas gostam de querer te entender, de te escultar, um abismo é um bom lugar para isso.

Eu: Olha Rodrigo,, ninguém tem paciência comigo. No primeiro instante pode ate ser muito legal, mas logo perde a graça.

Ele: Perde não,  você conquista. Você é como a última folha do capítulo de um romance de Virgínia Woolf, sempre nos prende para o  próximo capítulo. De você, a gente sempre quer mais.

Eu: As pessoas não têm paciência, da mesma forma que hoje eu te amo, amanha eu te odeio e vise e versa. É chato ser inconstante. Também não é porque eu tenho medo, ou coisa do tipo. Tenho minhas noias, e essas noias me atrapalham. Por dentro, por dentro eu estou querendo gritar. me esconder. O grito é mudo. Eu achei aquilo errado, pode ser noias infundadas é verdade que pode ser. Foi uma atitude precipitada da minha parte. Não vou mentir, somente não era o momento.

Ele: Sim,  você é assim mesmo, a gente te ama querendo, as vezes, te matar um pouco, como morte por afogamento. Parece que  depois disso  tudo, você saiu com um ressaca moral grande.

Eu: Ressaca moral, essa era a palavra.

Ele: Acho que tudo é bom quando inventa um ponto de reflexão, nisso você é ótima, é craque.

Eu: Só que esse ponto de reflexão causou um grande estrago.
  e pare de tentar me convencer que eu sou filósofa rs.

Ele: A capacidade de pensar não é somente um fruto do filósofo linda, até um engenheiro é capaz de pensar. No  entanto, você faz isso muito bem.

Eu: Não sei  até quando e como, não gosto mais do estrago.

Ele: Liberdade, não sei mais o que queremos dizer quando enunciamos essa palavra. Acho que “até quando”, e “como” não existe muito perto da liberdade. O estrago cansa.

Eu: O estrago não cansa,  o estrago é o começo do renascer. Começar do nada. Isso sim cansa.

Ele: Todo o processo do conhecer-se é cansativo. Renascer dói, ainda recebemos vários tapas na cara, choramos, enfrentamos desafios, caímos somente para levantarmos.

Eu: É mais nem sempre o tempo que passou é o mesmo que você sentiu.

Ele: O que sentimos nem sempre  é o que sentimos de fato. O real esta sempre do outro lado da rua.

Eu: Vivo o tempo, vivo cada dia como meu,  sendo real ou imaginário,  estando aqui ou na esquina.

Ele: Eu gosto do imaginário, do I(real), gosto do sono.
O sono nos engana, nos ilude. Quando a gente acorda, cai de cabeça, isso dói. Sou (anti)social.
A dor quase não importa, é o preço.

Eu: Não ma dê bebida se não eu conto a minha vida toda.

Ele: Leia a história da contradição,  leia a história do absinto.

  “Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
 Em pouco tempo não serás mais o que és”

Eu: Intelecto nem sempre é interessante quando não tem uma caixa atrativa. Porque se o papel do embrulho for ruim você não se interessa em saber o que tem dentro.

Ele: Síndrome do patinho feio, um carinha inteligente, amigo , legal e ....

Eu: Minha caixa está vazia.

Ele: A Física diz que nada é lá vazio de tudo. Nessa caixa ainda tem muito espaço, ocupa ela, ou chamo o “MST”

Eu: Então, muito espaço porque é vazia, sem conteúdo,  vácuo, te engole, te sufoca porque ali não tem vida.

Ele: Tem espaço para plantar, você tem que achar sua pedra nativa. Sua estrela.

Eu: Pedra não brota nada é só pedra, pedra somente  fica no caminho.

Ele:"O que você estão fazendo ai?" (voz do pensamento = será que estão fumando maconha e fazendo sexo?).  "Estamos olhando as estrelas".

Eu: Esse dia foi tão legal, pena que todo mundo ficou doente. Estava um frio da porra.

Ele: Um dia eu cai nunca dessas pedras. É bom cair de vez em quando. É verdade todo mundo ficou doente. Ficamos doente mas foi divertido, isso que importa.

Eu: O abismo nem sempre é ruim. Coração partido, muito engraçado isso.

Um partido do coração ?

É, as vezes eu acho que nunca gostarei de ninguém é engraçado isso. Porque todo mundo é muito chato? Os que moram perto pelo menos, chatos, chatos.

Ele: Morram os chatos e ficaremos sozinho na vida, sendo um em muito outros.

   “Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel.. “

Eu: “E você vai rasgar meu papel.”.  Muito foda, merecia um final melhor.

Ele: Caderno – Toquinho. Eu gostei dessa parte : “Seus problemas ajudar a resolver/ Te acompanhar nas provas
Bimestrais/ você vai ver...”

Eu: Não consigo pensar em nada disso. O além não é  tão além assim.

Ele: Parece que a gente diz tudo, não dizendo.

Eu: Meias palavras bastam.

Ele: Tenho um amiga que é assim,  parece que essa é a forma que ela achou de não se achar. De somente   encontrar-se consigo mesma nos momentos de certeza ou pouca certeza, isso segundo ela dói menos. Isso é a frase de quem cansou-se  do sal, do abismo, do caos e do estrago. Encontrar uma alternativas não será uma coisa simples, você acha ? Estou a flutuar na ilusão.

Eu: Não, porque  o simples não é sempre o mais correto, assim como o complexo... No final da historia são nas coisas simples que a gente se diverte mais, como olhar as estrelas.

Ele: Como ficar perdido no Bracuí - Angra . As ideias que flutuam no ar, o que é escrito no papel; que são imprimidas ou carregadas pela palavra, não são aquelas que estes senhores temem. O que temem, é a organização, a ação organizada, as tentativas organizadas para realizar estas ideias.

Eu: O espontâneo sempre vem unido com sorrisos, é só ir se divertindo da forma que dá, se não der?  É só deixar para  lá.   

  “Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida... “

Ele: Porque em parte o espontâneo é o estrago, o estrago é o simples, é mais fácil (des)organizar, o caos é simples.


Minha menina esta metrificando, esta rimando.

   "Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida.." Milton Nascimento

Eu “Porque eu gosto é do estrago?”

Ele: Até quando estamos longe parece que estamos perto.

 "Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei"

Pensei que esta vendo um filme, cinema. Essa é a intenção. Cenas : uma janela , elas sempre são uma composição poética linda, lua cheia, um rapaz, uma conversa, coisas que você não entende, sentido, cabeça do colo dele. Eu gosto da provocação.

Eu: Isso me trás lembranças, lua cheia, um rapaz, uma conversa, coisas que não você não entende, cabeça do colo dele. Momentos sem sentido. “Me debrucei sobre teu corpo e duvidei”. Isso me traz outras lembranças.
  
Ele: Acho que essa música do chico capta esse trecho da sua vida.

“Juro que não acreditei, eu te estranhei
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei.. chorei”

Grande intervalo, corte e pausas...

 Ele: A gente percebe o que esta perto da gente.

É difícil porque já  tem tudo bem localizado dentro da sua cabeça, tudo esta no lugar que deve estar. Será que esta mesmo?  Estou falando besteira?

Eu: Não sei, depende. Vai ver criei p me proteger porque tenho medo.  

Ele: É isso que eu estou falando,  é muito difícil eu dizer alguma coisa porque você já tem o contraponto.

Eu: Tenho, porque eu gosto do estrago e me escondo dele.

Ele:Isso tudo, no mínimo é caótico e embaraçoso.

"Você tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo"

O que eu fui fazer, coitada dessa mulher. O chico tem um alma pseudo feminina. 


Fim

sábado, 25 de maio de 2013

E a vida continua...

Hoje, que o casamento homossexual se tornou oficial (se não foi hoje, foda-se, só soube hoje), percebi que minha vida não mudou ABSOLUTAMENTE NADA com isso! A coxinha não ficou mais barata e a skol ainda é uma bosta. Quando mudar me avisem, quero ver esse caos social todo que os zé-bolsonaro falam tanto.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Sobre a maconha

-Amor, fuma comigo?
-Ah, gatinha… cê sabe que eu não fumo.
-Só um peguinha, vai? Todos seus amigos falam que cê era um puta maconheiro. Quero ver…
-Isso faz anos. Eu cresci.
-Deixa de ser chato. Tô com um fumo massa que a Ritinha descolou. Não tem saudade de ser maconheiro, não?
-De ser maconheiro, não. Mas realmente, o sabor, o cheiro…isso eu sinto falta.
-Então, gato. Quero ver como ficamos chapados juntos. É um saco fumar sozinha toda vez.
-Tá, mas só se você topar assistir “Back to the Future” comigo. A trilogia toda.
-Combinado! Fumamos e vemos!
Alugam os três filmes e voltam a casa dele. Ela, ansiosa, acende o baseado assim que entraram no quarto.
-Ei, gatinha, calma! Que cê tá fazendo?
-Ué, fumando.
-Porra, calma. Tem todo um lance… uma preparação. Não é assim, chega e acende. Porra, hoje em dia o banza vem bolado? Na minha época tinha o ritual de dichavar, cochar e o caralho. Não é mais assim?
-Para de ser besta. É que esse eu fumei metade de tarde e guardei o resto. Pronto, apaguei. Que ritual você quer?
-Não sei. Lembro que colocava uma toalha na porta…
-Você não mora mais com sua mãe, lembra?
-É, e mamãe tem fumado a valer nesses lance de pós-menopausa. Trocou o lexotan pela maconha e parece que tá super funcionando.
-Tá vendo, só você é careta. Porque parou de fumar? Cê nunca me explicou direito. Acho que você só gosta de ser do contra.
-É, realmente adoro surpreender as pessoas dizendo que não fumo. Mas sei lá, acho maconheiros tão chatos.
-Você acha todo mundo chato.
-Mas maconheiros em especial.
-Todos os seus amigos fumam. Até sua mãe!
-Ela fuma medicinalmente! Bom, acho que pode acender. Ahh, deixa eu achar um incenso!
Ela ri. Está verdadeiramente empolgada com a ideia de fumar com ele após três anos de namoro. Ele tá apreensivo. Não sabe como vai bater, mas se sente seguro com ela.
-Não tem incenso… gatinha, se bater mal eu vou dormir até passar.
-Relaxa, amor.
-Sério, não sei como vou ficar… e depois dos lances do pânico e tal.
-Cara, você não tem mais nada. Fica tranquilo, tô aqui com você.
Era só isso que queria ouvir. Ela dá uns tragos e passa.
Ele traga e enquanto segura a fumaça ri.
-Que foi? Já tá doidão?
-Não cara, esse gosto… tava com saudade, mesmo. Tem um lance nostálgico de pré-adolescência, sabe? Me lembra infância.
-Maconha te lembra infância? Que infância que cê teve, hein!?
Fumam o baseado todo e se divertem. Ele sente bater e viaja olhando pra ela. Ela quer saber dele, mas não pergunta pra não pressionar. Sabe o quão chato é um alguém perguntando “já bateu?”.
-Cara, não consigo lembrar porque fiquei todos esses anos sem fumar!
Os dois riem e conversam como crianças. Brincam. E meio brincando ficam nus. Se beijam. Ele passa um bom tempo pirando numa pintinha que ela tem no ombro, quase no pescoço. Ela se arrepia sempre que ele beija e respira essa pinta. Fazem amor olhando nos olhos. Amor, como as mulheres costumam sonhar. Ele se lembra, quando mais jovem nunca gostou de fazer sexo chapado. Se desconcentrava, pensava em detalhes que normalmente não importam: um cheiro, um detalhe do brinco, o lençol da cama. Dessa vez, não. O único momento em que não estava exatamente presente foi quando pensou sobre isso. Pra ela tudo flui naturalmente, estava acostumada a transar com ele chapada – transavam bastante e há bastante tempo. Ele demora um pouquinho mais que o normal para gozar. Ela vai antes dele. Não param de se beijar e nem tiram os olhos um do outro durante a transa toda.
Estendidos na cama dividem um cigarro. A mistura perfeita entre a intimidade que só o tempo constrói com uma curiosidade dos recém-apaixonados dá a eles uma cumplicidade única. Sensação de completude. Coisa rara.
Desvendavam seus corpos entre os lençóis. Sentem cada toque como novidade, como cegos perdendo a virgindade, talvez.
-Vamos colocar um som?
-E o filme?
-Aé, tinha até esquecido.
-Ainda tem a pontinha, quer?
-Opa!
-Olha que maconheirinho!
-Há, passa a ganja ae gatinha!
-Amor, ninguém mais fala assim… “ganja”….
Fumam a baguinha. Colocam o filme. Ele explica que começou a andar de skate por causa do Marty Mcfly. Vibra com as cenas que pra ele são absolutamente clássicos do cinema. Se empolga e discursa que toda a base do cinema hollywoodiano tá lá, “Toda a fantasia do cinema”! Ela vibra com genuíno entusiasmo o entusiasmo dele. Mesmo sem compartilhar o sentimento com o filme os dois assistem felizes.
Ela dorme antes do pai de Marty Mcfly socar o Biff. Ele abre mão dos filmes para observa-la. Tenta escrever algo sobre a paz absoluta e felicidade que sente. Desiste ao notar que a mente vai mais rápido que as palavras e dorme abraçado a ela.
Isso faz tempo. A sensação desse dia nunca mais voltou e nem ela, que o deixou meses depois.
Mas sempre terão essa noite pra lembrar. Se é que isso vale de alguma coisa.
Ela ainda fuma um. Ele tentou mais umas vezes, não bateu legal e logo lembrou porque tinha parado.

Original de http://victorsas.wordpress.com/2013/02/08/sobre-maconha/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Oc ta fazendo isso errado

Episódio de hoje: Penteando o cabelo.

Eu: Vamos, estou pronta.
Letícia Gonçalves: Nein, vai pentear o cabelo não?
Eu: Já penteei, ó!
Letícia: Tem certeza? O.o
Eu: sim. -.-

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Gentileza, sotaques e rapazes

Outra conversa qualquer..

Eu: eu me acho gentil, só não me acho simpática, não faço questão de ser simpática... fazer amizade;; ser a popular..mas gosto de pessoas simpáticas.

Ele: pra mim ser simpatico, ou gentil é algo bem natural
c pessoalmente é amável demais

Eu: haha.. obrigada..

Ele: e é mega engraçada bebada ahuuahuhaa

Eu: hahaha.. já me falaram isso
mas eu não sei porque..
então me digas o porquê..

Ele: não sei, na época o teu jeito, e teu estranho "sotaque"

Eu: gente, mas eu nem tenho sotaque.

Ele: me dava vontade de agarrar e beijar, mas véi, não sei explicar, indo mais depois de tanto tempo
rsrs
tem sim cara, você é gaucha só não te contaram
hahahaha..
era isso
espero que ainda seja, para o bem dos rapazinhos, que querem algo contigo

Eu: que bonitinho..

Ele: tah sendo sarcastica né ? ahuheuhee

Eu: nem estou..

Ele: hauhaa
sei lá, tive essa impressão

Eu: nem fui mesmo..
só achei bonitinho.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Uma conversa Qualquer..

Das mensagens que você não recebeu.
  • 02:34
    Rodrigo:

    ainda acordada menina ?

  • 02:53

    Eu:


    sim.. sem sono.. estava conversando com a polly, acabei ficando pensativa,
    daí bateu uma melancolia...
    uma sensação de existência apenas..
    daí deu vontade de dormir junto
    mas n junto de qlqr pessoa
    mas junto de mim.. e junto de um cúmplice..
    porque pra dormir junto só por dormir.. prefiro dormir só..
    e só de mim mesma
    daí me deu vontade de eu gostar de alguém, só de gostar mesmo, de longe, contemplar.. e só..
    mas daí eu lembro que eu já não consigo gostar
    talvez por medo, talvez por eu já ter morrido, e nem saiba.
    mas aí eu lembro que eu gosto de sorrisos, aí eu já não me sinto tão morta assim..
    tá ai?

  • 02:59
    Eu:

    mas acho que no fundo eu só queria um cafuné

    FIM