segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

De tudo que ele possuía, era do seu sorriso que eu mais gostava, daquele tipo sincero, meio tímido, mas espontâneo, quando me via na fila do almoço, naquele momento, naquele momento...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A voz do coração

Decorreram quase 5 meses após a última publicação neste blog. Decidi que seria a última, para fechar um ciclo da minha vida e fechei. Hoje senti vontade de uma nova publicação. uma vontade de libertar algo que ao longo destes meses, fui guardando na então chamada "gaveta". Com novas publicações referentes a uma realidade que já passou, serão apenas meras publicações. E se hoje ainda guardo o blog, é por ele fazer parte de mim. portanto, hoje conversando comigo mesma perguntei o que sente o meu coração, ele disse que eu sou aquela que possui todas as intenções e todas as pretensões. Num uníssono querer, quero ser bem, quero ser boa, quero ser única, quero ser amor!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sinceramente? De toda falta que sinto, a mais grave é saudades de quem era e de quem eu poderia ser. Mas beleza. Vou lidar com quem eu sou. Já é algo ótimo se comparado a terceiros.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Não é que o mundo está complicado. Sou apenas eu que tenho visões distorcidas dos meus sonhos e a isto chamo de realidade.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Eu não sou poetisa, não sei palavras bonitas e muito menos rima-las.

Só queria ter a coragem de dizer o que eu sinto de verdade, sem medo das consequências...
 É sempre assim. E eu nem sei porquê isso acontece. Juro. Eu queria tentar de verdade. Queria ter coragem pra deixar as coisas acontecerem, mesmo que essas coisas não sejam exatamente boas. Elas seriam reais, pelo menos… não seriam essa coisa que nem ao menos é. Porque não é. Isso não é nada que eu consiga entender. Não, eu sei que não é exatamente tua culpa. Não que tu também não tenhas culpa. Tu tens. Mas eu complico. Eu sou doida mesmo. Morro de medo, e nem ao menos consigo assumir isso. E já me acostumei tanto a fingir que não me importo, já fiz o papel por tanto tempo, que até eu acredito. Nem mesmo consigo enxergar o que escondo de mim mesma. Essa é a questão. Eu já não sei mais o que é verdade e o que eu invento. Já to nessa porcaria de círculo vicioso há tanto tempo, que já não sei mais o que é real. Não sei se a verdade é que eu realmente gosto de você. gostar de gostar mesmo. De mãos dadas. De abraço que conforta. De me sentir só, e não querer nada além de ti. Mas também não sei se eu gosto de ti assim por me sentir só, e só conseguir ver a solução disso em ti, e aí não precisar de nada além de ti. E, enquanto eu penso nisso, bate o desespero. A covardia. Porque se eu preciso de ti, eu não posso te ter. Porque eu sou incapaz de precisar e me permitir. Porque isso dói, sabe? Precisar faz mal. Aí eu sofro. E isso também dói. Então eu passo dias sem querer te ver, pra me acostumar com o fato de não te ter. O ser humano é facilmente condicionado, como a gente sabe. Então eu resolvo me desacostumar, não gostar tanto da tua presença. Logo tudo em ti me irrita, e eu não quero mais ir onde eu possa te encontrar. Mas isso é impossível. Invariavelmente, eu acabo te encontrando. E estar contigo por algumas horas me faz lembrar que tu não me irritas coisa nenhuma. E eu volto a gostar de ti daquele jeito de sempre. Aquele do início de tudo, quando não era complicado, lembra? E eu volto a me sentir confortável ao teu lado. Aquele conforto que eu só pareço sentir contigo. De besteiras naturais e sorrisos fáceis. Volta a ser naturalmente… fácil. Como se tu fizesses parte da minha vida da uma forma tão natural, que seria inconcebível se fosse diferente. E aí eu me sinto só, e volto a gostar de ti do jeito que me dá medo. e me sinto só, e acabo ficando com medo. Não sei. Viu? É disso que eu to falando. Eu não sei o que é isso. E já faz um tempo que eu não faço a menor ideia do que seja isso. E, caramba, eu to realmente cansada de não saber. Porque não adianta eu ficar dizendo que tu és uma coisa, se essa coisa é só uma parte desse tudo que não sei o que é. E eu queria definir essa coisa. De uma vez, sabe? Porque eu não gosto do cacete desse não saber. De não ir, nem ficar. De ter e não ter. E, na verdade, não ter porra nenhuma. Porque, na verdade, na verdade mesmo, não importa em que fase dessa coisa eu esteja, eu to sempre só.

 * * * * *

 Só podia sair algo assim de um texto escrito ao som de Los Hermanos, álbum Quatro… Primeiro Andar – Los Hermanos Só mais um desabafo que eu sei que você não irá ler...
No final das contas eu não sei se me fazes bem ou mal...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Simples assim..

Ele: Hey a amizade sincera vale mais do que um ano no paraíso! E sabe quando a amizade sincera se torna o paraiso ?
Ela: quando?
Ele: Quando se está ao lado de quem faz seu coração bater depressa e te faz pensar em coisas que vc não mais conseguia imaginar... te eleva bem alto mesmo com os pés no chão !
FIM

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Quem entende?

Acho que eu nunca presenciei o nascer de uma relação. Sempre que eu me dei conta ela já estava lá, não teve fecundação, não teve geração espontânea, brotamento, nada. Quando você não sabe de onde uma coisa surgiu fica difícil lidar com ela, saber o que ela come, pra onde ela vai, de qual tamanho pode ficar. E é assim que as minhas acabam, fugindo por incompatibilidade de idéias, mortas de fome, ou grandes demais pra se ter no prédio e o síndico manda eu me livrar dela. O que pega de surpresa é o momento que isso acontece. Porque você não sabe de onde ela veio, então não sabe o que funciona e não funciona pra ela. Ela começa a bolar planos de fuga quando você espera que ela se vire sozinha, vá caçar, buscar o próprio sustento. E relações não funcionam se você não der de comer exatamente o tipo de ração indicada, levar pra passear bem na hora que ela entender(é um perigo alimentar e não levar pra passear). Já teve uma que fugiu e nem deixou um bilhetinho azul. A suspeita é de que a comida não estava agradando. E não me engano mais, cedo ou tarde acabo pisando no cocô. Geralmente é cedo....

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012





Açúcar Ou Adoçante
Cícero





Entra pra ver
como você deixou o lugar
E o tempo que levou pra arrumar

aquela gaveta
Entra pra ver
Mas tira o sapato pra entrar
cuidado que eu mudei de lugar
algumas certezas

pra não te magoar
Não tem porquê
Pra ajudar teu analista:
"Desculpa."
Mas se você quiser
alguém pra amar
ainda
Hoje não vai dar
Não vou estar
Te indico alguém
Mas fica um pouco mais
Que tal mais um café?
Ainda lembra disso?
Que bom
Mas se você quiser
alguém pra amar
ainda
Mas se você quiser
alguém pra anular
ainda
Desculpa, não vai dar
Não vou estar
Te indico alguém