sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ich gab auf Liebe.




Por mais clichê que eu seja em alguns momentos, eu não acredito no amor que pregam em contos de fadas e em comédias românticas. Esse amor eterno e incondicional, que ultrapassa as mais diversas barreiras. O encontro com a outra parte do seu ser, a metade da laranja, tampa da panela e todas essas baboseiras.

Mas isso não quer dizer que não ame, apenas faço do meu jeito.

Amo como me faz sorrir, mesmo sem querer. Ou como somos tão iguais e tão diferentes. Como nossas mãos encaixam com perfeição, e apenas tê-lo por perto fico sem ar. E amo como podemos ser indivíduos independentes e aproveitarmos a companhia um do outro.

Como podem achar bom o pensamento de que somos apenas uma metade andando por aí? E, pensar assim, não torna infinitamente mais difícil seguir em frente após o final de uma relação?

Gosto de pensar que sou um ser completo, que encontrou em outro ser um ótimo motivo para sorrir.

E sei que não será eterno. E ter a consciência disso torna cada momento absurdamente mais importante. Cada sorriso, cada abraço, cada beijo, tudo guardado com muito carinho dentro de mim.

Os caminhos podem se tornar diferentes, interesses mudarem, outras pessoas aparecerem, mas todos os momentos especiais ficarão guardados, pra sempre.


Mas eu já desisti do amor...