Por agora não me interessa saber, quer saber? Foda-se.
Acho que somente partindo daí, do mais absoluto nada e do desprendimento é que se pode fazer algo, voltar a amar, ou ser alguém. Há momento em que me sinto totalmente fora do planeta, sem gravidade, sem nada, desprovida de sentimentos por mais básicos que sejam. E tenho receio do quanto posso ser cruel e tomar atitudes impensadas, precipitações. Ou por fim, fica no vazio a dúvida. Talvez isso tudo tenha um nome simples e comum: saco cheio.
Posso ser quem eu quiser. Mas o que eu quero exatamente? Eu francamente não sei e diante disso tudo, se torna tão pequeno. Não quero ser boa, não quero ser má, eu só quero me sentir viva e conectada a qualquer coisa que seja. Não quero mais esperar, não quero ser notável, eu só quero ser eu mesma.