domingo, 16 de agosto de 2009

Crise?

Qual será o segredo para não enlouquecer? Quando será que chega aquela hora em que nada mais importa muito? Não sei, mas imagino que deve ser libertador. Porque em questão de minutos parece que tudo está resolvido. Acho que o necessário é não dar tanta importância a nada. E mesmo que tiver que tropeçar em tudo pela casa, nas coisas pelo chão, colocar-se sempre em primeiro lugar.

Por agora não me interessa saber, quer saber? Foda-se.

Acho que somente partindo daí, do mais absoluto nada e do desprendimento é que se pode fazer algo, voltar a amar, ou ser alguém. Há momento em que me sinto totalmente fora do planeta, sem gravidade, sem nada, desprovida de sentimentos por mais básicos que sejam. E tenho receio do quanto posso ser cruel e tomar atitudes impensadas, precipitações. Ou por fim, fica no vazio a dúvida. Talvez isso tudo tenha um nome simples e comum: saco cheio.

Posso ser quem eu quiser. Mas o que eu quero exatamente? Eu francamente não sei e diante disso tudo, se torna tão pequeno. Não quero ser boa, não quero ser má, eu só quero me sentir viva e conectada a qualquer coisa que seja. Não quero mais esperar, não quero ser notável, eu só quero ser eu mesma.